Mais um
Mais um dia comum,
Em que acordo com um nó no peito.
Mais um dia sem carinho algum.
E em mim só vejo defeitos.
Acordei querendo dizer que te amo
Com lágrimas os olhos, angustiado.
Em sussurros vou lhe chamando,
Quando percebo que não estás ao meu lado.
Nós que sempre nos entendíamos com olhares
Hoje procuro e não te encontro
Poesia e sorrisos eram nossos pilares,
Longe de todos esses escombros.
Afundando nas águas do Iguaçu, chorosas.
Sufocado pelo espaço entre nós,
Afogo-me no amor de outrora,
Apertando os já insuportáveis nós.
A cada novo dia desatarei um nó invisível, até que novamente em teu coração, minha alma encontre abrigo.