domingo, novembro 7

Minha estrela

Hoje caminho sobre as ruas enlameadas
Coberto pelo manto denso e negro da noite.
Sem destino cruzo praças mal iluminadas,
Tentando esquecer a dor da perda, o açoite.

Apesar da tristeza e solidão,
Vejo por entre os prédios, linda e brilhante,
Uma estrela que pisca em minha direção,
Fazendo-me sentir novamente amado e amante.

Pela janela do ônibus acima das nuvens e fumaça,
Ela me acompanha e protege.
Com uma luz pura e suave me abraça
Na noite fria e chuvosa que segue.

Não sinto que perdi uma amiga
Mas que ganhei uma estrela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário